A disputa por quem será o próximo governador do Rio Grande do Sul, entre 2023 e 2026, começou oficialmente nesta terça-feira (16). Ao todo, 11 candidatos disputam o voto dos eleitores gaúchos para ocupar o cargo no Palácio Piratini.

Veja abaixo, listados em ordem alfabética, quem são os candidatos ao governo estadual na eleição de outubro:

Carlos Messalla (PCB)

Nascido em 10 de abril de 1976, é natural de Gravataí, militante do Partido Comunista Brasileiro e servidor público dos Correios. Foi candidato ao cargo de vereador em Porto Alegre na eleição de 2020.

Edegar Pretto (PT)

Deputado estadual em terceiro mandato, foi eleito pela primeira vez ao parlamento gaúcho em 2010, com 69.233 votos, tendo sido o mais votado da bancada do PT. Repetiu a votação expressiva dentro da legenda em 2014 e 2018. Sua atuação é marcada pela defesa da produção de alimentos saudáveis e da agricultura familiar. É membro do Comitê Brasil ElesPorElas (HeForShe), da ONU Mulheres, coordenador da Frente Parlamentar pela Regularização Fundiária e da Frente Parlamentar Gaúcha em Defesa da Alimentação Saudável.

Eduardo Leite (PSDB)

Foi vereador e prefeito de Pelotas, a terceira maior cidade do estado, de 2013 a 2016, além de presidente da Câmara Municipal. É formado em Direito pela Universidade Federal de Pelotas (UFPel), estudou Gestão Pública na Universidade de Columbia, nos Estados Unidos, e fez mestrado em Gestão e Políticas Públicas na Fundação Getúlio Vargas. Foi eleito governando do RS em 2018, cargo que renunciou no primeiro semestre de 2022 para tentar viabilizar sua candidatura à presidência da República. Sem obter sucesso na empreitada, decidiu se candidatar novamente ao governo estadual.

Luis Carlos Heinze (PP)

Engenheiro agrônomo e produtor rural, foi prefeito de São Borja entre 1993 e 1996, então pelo PDS. Foi eleito deputado federal pela primeira vez 1999, se reelegendo no cargo até 2019, quando então assumiu o mandato no Senado Federal, onde está atualmente. É membro da Frente Parlamentar da Agropecuária. No governo de Jair Bolsonaro (PL), ganhou destaque como um ferrenho defensor do presidente e do uso de cloroquina durante a chamada CPI da Covid.

Onyx Lorenzoni (PL)

Nascido em Porto Alegre, em março de 1954, é médico veterinário. Foi deputado estadual e elegeu-se deputado federal pela primeira vez em 2003, obtendo sucessivos mandatos até 2018, tendo passado pelo PFL e DEM. Ocupou diferentes postos no governo de Bolsonaro, como ministro da Casa Civil, da Cidadania, da Secretaria-Geral da Presidência da República, e do Trabalho e Previdência.

Paulo Pedra (PCO)

Paulo Pedra Júnior é um conhecido militante do PCO, lançado candidato pelo partido no último dia permitido para as convenções estaduais. Na ocasião, o PCO anunciou, na ata da convenção, que fará uma “campanha crítica com programa próprio”.

Rejane de Oliveira (PSTU)

Professora aposentada da rede estadual, Rejane já presidiu o Centro dos Professores do Estado do Rio Grande do Sul (CPERS) e é uma conhecida liderança sindical do Estado.

Ricardo Jobim (Novo)

Natural de Santa Maria, Ricardo Jobim tem 46 anos, é advogado especialista em Negociação, Direito Médico, com atuação em Direito Penal e sócio do Jornal Diário de Santa Maria.

Roberto Argenta (PSC)

Empresário, é fundador da Calçados Beira Rio. Em 1988, foi eleito prefeito de Igrejinha. Quatro anos mais tarde, conquistou mandato como vereador da cidade. Em 1998, foi eleito deputado federal, mas não conseguiu a reeleição em 2002. Dois anos depois, retornou à vida pública, ao ser nomeado presidente da Companhia de Processamento de Dados do Estado do Rio Grande do Sul (Procergs).

Vicente Bogo (PSB)

Em 1981, graduou-se em filosofia pela Faculdade de Filosofia, Ciências e Letras Dom Bosco, em Santa Rosa, onde fez pós-graduação em Educação. Foi vereador em Santa Rosa, deputado federal constituinte, vice-prefeito de Santa Rosa e vice-governador de Antônio Britto, entre 1995 e 1998. Licenciou-se, ainda, em Ciências e Matemática e fez mais duas pós-graduações, uma em Filosofia Política e outra em Sociologia.

Vieira da Cunha (PDT)

Foi vereador em Porto Alegre, deputado estadual, presidente da Assembleia Legislativa, e deputado federal de 2007 a 2015. Em 2015 tomou posse como secretário estadual de Educação do governo Sartori (MDB). Natural de Cachoeira do Sul, tem 62 anos e é procurador de justiça.

por Sul 21