Encontro marcou o Dia da África com pratos típicos e histórias compartilhadas na Casa Dois

Em celebração ao Dia da África, comemorado mundialmente no domingo (25), a Casa Dois, sede da Secretaria de Cultura (Secult), recebeu o “Almoço de Bandeiras” — um encontro multicultural que reuniu representantes de diversos países africanos, regiões do Brasil e também acadêmicos do Equador e do Peru residentes em Pelotas.

Organizado pelo grupo Família África em Pelotas, com apoio das Secretarias de Cultura e de Turismo (Setur), o evento promoveu uma experiência coletiva de memória, afeto e resistência, em que cada participante levou um prato típico de seu país ou região e compartilhou a história por trás da receita.

Cultura africana e integração por meio da comida

Para Aguiar Mariano, moçambicano e doutorando em Agronomia na UFPel, o encontro foi uma forma de conexão com as raízes e também de articulação coletiva. “Em África a gente diz que só é família quando partilha pratos e talheres. Foi um momento para matar a saudade do continente-mãe e conversar, assim vamos buscando propostas para solucionar problemas que enfrentamos”, relatou.

O diretor de Manifestações Populares da Secult, Daniel Amaro, também destacou o valor simbólico do evento. “É um privilégio para a Secult poder contribuir para a realização desse encontro, tão rico em cultura e sentimentos. Foram momentos de muitas trocas, um dia realmente especial”, avaliou.

Por que o Dia da África é comemorado em 25 de maio

A data remete à fundação da Organização da Unidade Africana (OUA), em 25 de maio de 1963, por 32 chefes de Estado que se reuniram na Etiópia com o objetivo de libertar o continente do colonialismo e do apartheid. Em 1972, a Organização das Nações Unidas (ONU) oficializou o 25 de maio como o Dia da África ou Dia da Libertação da África.

Fonte: Secretaria de Cultura (Secult)

Imagem: Divulgação