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ANDES-SN se posiciona contra tentativa do MEC em proibir que as Universidades exijam comprovante de vacinação
O Diário Oficial da última quinta-feira (30) trouxe o posicionamento do ministro da Educação Milton Ribeiro sobre a exigência da comprovação de vacinação para volta às aulas presenciais. O despacho recebeu duras críticas e apenas um dia depois foi suspendido pelo ministro do Supremo Tribunal Federal (STF), Ricardo Lewandowski, atendendo um pedido do PSB.
A tentativa do MEC foi criticada pelo ANDES-Sindicato Nacional, que repudiou essa decisão e reforçou a necessidade de manter a autonomia das instituições de ensino superior, sendo essencial para proteger as respectivas comunidades da pandemia, que já resultou em mais de 600 mil vidas perdidas.
Para Rivânia Moura, presidenta do ANDES-SN, esse é mais um grande ataque à vida e à autonomia universitária. “O retorno exige responsabilidade com a vida, exige condições de segurança sanitária nas Universidades , Institutos e Cefets. A vacinação é condição indispensável para toda comunidade acadêmica, e o mínimo de cuidado e respeito com as vidas”, disse.
Rivânia também destacou sobre a necessidade de defender a educação presencial, retornando apenas quando for seguro para todas e todos. “Queremos retornar, sim, para nossas salas de aula, aos laboratórios, para as pesquisas e ações de extensão. Queremos viver novamente o nosso espaço de trabalho, o lugar de ensinar e aprender. Mas não podemos fazer isso de qualquer jeito”, frisou.
O ANDES-SN endossa a nota em defesa da Saúde nas Instituições de Ensino Superior, assinada por diversas entidades da educação. Leia a nota na íntegra aqui. Fonte: ANDES-SN, com edição de Assessoria ADUFPel
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