O Conselho Coordenador do Ensino, da Pesquisa e da Extensão (Cocepe) da UFPel decidiu, em reunião ocorrida na manhã desta quinta-feira (18), por não suspender o Calendário Acadêmico hoje, mesmo diante do apelo de docentes e técnico-administrativos - que encontram-se em greve - via ADUFPel e ASUFPel.

A discussão foi adiada tendo como justificativa a necessidade de aguardar a opinião dos/as discentes, que pretendem realizar uma consulta na graduação e pós-graduação.

Por toda a manhã, representantes da ADUFPel, do ASUFPel e do Sinasefe IFSul acompanharam a reunião do saguão em frente à sala dos Conselhos Superiores, no Campus Anglo da UFPel, em vigília e defendendo suas reivindicações para os/as conselheiros/as.

Em sua fala, o presidente da ADUFPel, Carlos Mauch, afirmou que a suspensão configura-se como um ato político importante para o movimento e como uma questão pedagógica para a universidade.

“Nós, enquanto movimento docente, entendemos que é fundamental suspender o Calendário porque não temos, pedagogicamente, como manter um Calendário em uma universidade que está parcialmente funcionando. A unidade em que trabalho está 80% parada. Isso, pedagogicamente, não tem sentido. Nós solicitamos aos conselheiros e conselheiras a suspensão do Calendário e que, no processo de volta da greve, a gente possa construir um Calendário em conjunto com as três categorias”.

Após a decisão, a coordenadora do ASUFPel-Sindicato, Mara Beatriz Nunes Gomes, ressaltou quão importante é, neste momento, o fortalecimento da discussão com o movimento estudantil. “Precisamos fazer as mobilizações indo nas unidades, conversando com discentes e fortalecendo essa discussão para que estudantes percebam o que está posto, para que a gente consiga chegar num próximo momento extremamente fortificado. Precisamos que essa discussão volte para o Cocepe”.

O vídeo completo da fala de Carlos Mauch, na reunião do Cocepe, pode ser conferido na íntegra aqui.

Fonte: Assessoria de Imprensa ADUFPel