No próximo sábado (9), acontece mais um dia nacional de luta pelo Fora Bolsonaro, organizado por sindicatos e centrais, movimentos estudantis e sociais, articulados na Campanha Fora Bolsonaro. Dessa vez, as principais reivindicações são os aumentos dos combustíveis, do gás, da fome e do desemprego.

Em todo o país, a população vai retornar às ruas em protesto contra o governo, principal responsável pela crise econômica e social que atinge brasileiros e brasileiras. Em Pelotas, não será diferente. Um ato ocorrerá a partir das 10h, com concentração no largo do Mercado Público. A atividade é organizada pela Frente em Defesa do Serviço Público, das Conquistas Sociais e Trabalhistas (Frentão), da qual faz parte a ADUFPel.

Pautas de lutaPor opção do governo federal, os preços dos combustíveis continuam subindo. Mesmo com a grande produção nacional de petróleo, o país segue o valor internacional para favorecer acionistas e empresas estrangeiras. Somente a gasolina aumentou mais de 50% em dois anos, como resultado da política nefasta de Preço de Paridade de Importação (PPI), que vem sendo praticada pela diretoria da Petrobras.

Além disso, durante a pandemia, a falta de medidas nas áreas da saúde, economia e moradia resultaram em mais de 660 mil mortes por Covid-19, aumento da pobreza, demissões e despejos. A população brasileira, em especial a parcela mais pobre, tem sentido a crise econômica, social e sanitária no dia a dia, com o aumento dos preços de itens básicos para a sobrevivência.

Mais da metade da população - 116 milhões de pessoas - vive com algum grau de insegurança alimentar e ao menos 19 milhões estão passando fome. Ainda, há 12 milhões de pessoas desempregadas no país, segundo o IBGE. Enquanto isso, não existe nenhuma proposta de geração de emprego e proteção aos mais pobres.

O governo federal também segue uma política contra os povos originários, indígenas e quilombolas, e de desmonte das políticas sociais, com cortes de verbas para áreas como Educação e Saúde, ataques aos direitos de servidoras e servidores e aos serviços públicos, contidos na Proposta de Emenda à Constituição (PEC) 32, da Contrarreforma Administrativa.

Outra pauta de reivindicação do dia de luta em Pelotas é a tarifa de transporte coletivo, que está entre as mais caras do país. O valor de R$ 5,00, fixado pela Prefeitura, é exorbitante, considerando a realidade enfrentada pelos pelotenses, de ônibus superlotados e frota insuficiente e precária.

Por todos esses motivos, a população unirá forças para lutar por melhores condições de vida em todo o país.

Pela redução do preço dos combustíveis e do gás!Pela redução da tarifa do transporte coletivo!Contra os despejos, a fome e o desemprego!Fora Bolsonaro e Mourão!

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