Pelotas em Luta: Sábado tem plenária aberta no Chafariz do Calçadão contra a PEC do Estupro
Cada vez maior: Fora Bolsonaro conta com grande adesão em Pelotas
Neste sábado, dia 3 de julho, mais uma vez a população de Pelotas foi às ruas para exigir a saída imediata de Bolsonaro da presidência da República. Tomando todos os cuidados necessários para evitar a contaminação pela Covid-19, os manifestantes dialogaram com a população, distribuindo máscaras PFF2 e viabilizando a higienização com álcool e gel durante todo o percurso.
A marcha pelo Fora Bolsonaro, que teve início por volta das 10h, saindo do Mercado Público, se encerrou por volta do meio dia, tão logo os manifestantes chegaram ao Altar da Pátria, na Avenida Bento Gonçalves, quando ocorreu a dispersão.
“É importante que a população entenda que não é só ‘Fora Bolsonaro’, é ‘Fora’ todos aqueles que não estão preocupados com a vida dos brasileiros e dos gaúchos”, ressaltou a diretora do Sindicato dos Bancários de Pelotas e Região, Raquel Gil de Oliveira. Ao lamentar as milhares de mortes em decorrência da Pandemia, a dirigente sindical fez questão de chamar a atenção para a importância que as escolhas políticas têm nos rumos da condução de políticas públicas, sobretudo, em momentos de crise, como atualmente se vive no Brasil.
“Em nosso país são mais de 500 mil mortes por essa doença. Mas, somente no Rio Grande do Sul, é mais de 31 mil mortos. Em Pelotas, acabamos de passar dos mil óbitos. São muitas famílias. É muita tristeza, nesse país, que está completamente desgovernado. Nós não podemos seguir com esse tipo de governo. Por isso, é ‘Fora’ todos eles: Bolsonaro, Eduardo Leite e Paula. É ‘Fora’ essa forma de governo que não se preocupa com a vida”, enfatizou.
A crítica da diretora do Sindicato, reforçada pelos manifestantes que compareceram ao ato deste sábado, ultrapassa o limite da personificação do projeto ultraliberal, hoje concentrada na figura de Bolsonaro, uma vez que, essa forma de governo encontra vazão mesmo em partidos que, hoje, tentam se apresentar como uma suposta “terceira via”.
Esse movimento deixa claro, para quem quiser entender, que, em 2018, o apoio, acima de tudo, foi a um projeto de governo, que diminui o papel do Estado na economia, aumentando o custo de vida da maior parte da população, em detrimento da ampliação de privilégios à uma minoria.
Fonte: Redação e fotos Eduardo Menezes / SEEB Pelotas e Região
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