Na manhã da última terça-feira (27), entrou em discussão a destinação dos recursos arrecadados através do LOTOPEL. Essa receita é obtida através do entretenimento e da exploração de jogos lotéricos, e tem como destino a saúde pública. 

Além dos parlamentares, representantes do Conselho Municipal deSaúde participaram dessa conversa e contribuíram para a criação de duas emendas parlamentares, as quais ainda estão em processo de aprovação na Comissão de Constituição e Justiça (CCJ) e em plenário. Ambas alegam que o setor primário do Sistema Único de Saúde (SUS) precisa de mais recursos e que os hospitais filantrópicos, que vierem a receber, só podem utilizar para melhorias no atendimento público.

O presidente da Casa, Marcos Ferreira (Marcola- sem partido), mostrou-se sensível à problemática, além de ter aberto espaço para o conselho debater suas demandas e dificuldades. “Nosso papel é esse, ouvir a todos e construir da melhor forma possível, quando possível em consenso para colocarmos aquilo que é de interesse da população. A ideia é que seja votado ainda nesta quarta-feira (28) para que rapidamente entre nos cofres públicos e beneficie a comunidade que tanto carece” - disse Marcola.

“O problema da saúde de Pelotas está na Unidade Básica. Desde o acolhimento ao atendimento, elas enfrentam inúmeras dificuldades, faltam médicos, materiais e estruturas”, destacou César Ricardo Lima, Coordenador Geral do Conselho (CMSPel), que através do controle social vem informando, conscientizando e fiscalizando as políticas públicas. “O usuário acorda às 5h para a fila na UBS e sua consulta é agendada para 60 dias depois, a população não merece esse tipo de atendimento”, acrescentou César.

Edição Fábio Cóssio com informações da assessoria de imprensa da Câmara de Vereadores