O ex-ajudante de ordens de Jair Bolsonaro, tenente-coronel Mauro Cid, afirmou em depoimento que Michelle Bolsonaro e Eduardo Bolsonaro faziam parte do grupo mais radical que pressionava o ex-presidente a promover um golpe de Estado no final de 2022.

O depoimento, dado em agosto de 2023 e revelado pelo colunista Elio Gaspari, aponta que o grupo acreditava no apoio popular e de colecionadores, atiradores e caçadores (CACs) para sustentar a ação. No entanto, o relatório final da Polícia Federal, concluído em novembro de 2024, não indiciou Michelle nem Eduardo entre os 40 suspeitos.

Ambos negam envolvimento e são cotados para disputar a Presidência em 2026, já que Jair Bolsonaro está inelegível até 2030. O relatório da PF segue sob análise da Procuradoria-Geral da República, que decidirá sobre eventuais denúncias ao STF.

*Com informações de ICL Notícias.