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Com Pedro Hallal, Programa Bem Viver explica o que já se sabe sobre a variante ômicron
A nova variante ômicron do coronavírus é mais transmissível? Ela pode causar casos mais graves? Quais as respostas das vacinas atuais diante da ômicron? Essas são apenas algumas das questões que permeiam o debate público desde que a foram identificados os primeiros casos no Brasil. Para responder às perguntas, a edição de hoje (3) do Programa Bem Viver traz uma entrevista com infectologista Pedro Hallal, que explica o que já se sabe a respeito da nova mutação do vírus.
“Há indícios que ela seja mais transmissível, mas não temos indicadores que seja mais grave. Está começando a aparecer algo sobre as vacinas: a Moderna disse que não é tão eficaz para essa nova cepa, já a AstraZenaca afirmou que funciona bem contra a nova variante. Precisamos de mais certezas”, pontuou o especialista ao programa Central do Brasil, repercutido no Bem Viver. Ouça o áudio
Já se sabe também que os sintomas são semelhantes aos das outras variantes – incluindo cansaço, tosse seca, coceira na garganta, febre baixa e dores musculares – e que a chegada da nova variante reforça a necessidade de políticas e ações sanitárias para evitar novos surtos.
A ômicron foi relatada pela Organização Mundial da Saúde (OMS) no último dia 24 de novembro. Sua detecção abre espaço para um cenário urgente da pandemia: a desigualdade na distribuição e no acesso às vacinas entre países.
“Esse talvez seja o ponto mais importante: temos uma desigualdade vacinal inaceitável no planeta. Enquanto temos lugares com mais da metade da população imunizada, temos países na África que não chegaram a 10% da população vacinada. Enquanto a sociedade não entender que a resposta ao coronavírus precisa ser coletiva nós seguiremos em uma montanha-russa de altos e baixos e infelizmente poderemos passar muito tempo convivendo com o vírus, o que não aconteceria se toda humanidade fosse imunizada de forma efetiva”, disse.
Certificação agroecológica
Sabe o que é certificação agroecológica? Quem conhece um pouco o tema afirma que é uma estratégia para ajudar na comercialização de comida saudável. Este é um ponto importante, mas conquista do selo que certifica esse modelo de produção de alimentos deve ser visto como algo bem além da geração de renda, com importância pedagógica e política.
A ideia veio de uma exigência da União Europeia para exportação, mas as redes e movimentos populares do campo construíram novas ideias a partir desta demanda. O resultado é um processo de produção popular, que cria possibilidades de diálogo entre campo e cidade.
Cinema africano
Até o próximo dia 9 ocorre a 3a Mostra de Cinemas Africanos em Porto Alegre. O evento começou ontem (2), trazendo na programação 13 títulos audiovisuais africanos que foram reconhecidos em festivais internacionais.
As produções são de países como Costa do Marfim, Sudão, Argélia, Etiópia, Ruanda, Lesoto, Egito e República Democrática do Congo. Um dos destaques é o filme "O Exilado", o último lançado pelo nigeriano Oumarou Ganda.
A programação completa está disponível no site brasildefato.com.
Sintonize
O programa vai ao ar de segunda a sexta-feira, das 11h às 12h, com reprise aos domingos, às 10h, na Rádio Brasil Atual. A sintonia é 98,9 FM na Grande São Paulo.
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A programação também fica disponível na Rádio Brasil de Fato, das 11h às 12h, de segunda a sexta-feira. O programa Bem Viver também está nas plataformas: Spotify, Google Podcasts, Itunes, Pocket Casts e Deezer.
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Edição: Sarah Fernandes
por Rádio Brasil de Fato
2 comentários
DR. Pedro Halla não é médico, ele é doutor em epidemiologia. A chamada da reportagem está equivocada, o que pode dar descrédito ao importante conteúdo.
Ridiculo vcs que se acham estudiosos só querem oloforte e ficam brincando com a saude das pessoas.
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