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Contenção emergencial evita transbordamento do arroio do Cedrinho

 Contenção emergencial evita transbordamento do arroio do Cedrinho

Intervenção articulada entre Sanep, Defesa Civil e SSUI foi decisiva para impedir alagamentos e garantir acesso à região


Uma intervenção emergencial realizada de forma conjunta pelo Sanep e pelas secretarias de Defesa Civil e de Serviços Urbanos e Infraestrutura (SSUI) foi decisiva para conter o avanço da Lagoa dos Patos sobre a Colônia Z3, em Pelotas. A ação aconteceu na última semana e teve como foco a região do arroio do Cedrinho, um dos pontos mais vulneráveis à elevação do nível da água.

As equipes atuaram com a construção de um dique e a instalação de uma estrutura de bombeamento emergencial. O objetivo era impedir que o arroio transbordasse em direção às residências da comunidade. Segundo informações da Prefeitura, o trabalho também evitou danos à ponte que liga a área central de Pelotas à Colônia Z3, garantindo o acesso e evitando o isolamento da região.

Mobilização e resposta estratégica

A articulação entre os diferentes órgãos municipais foi destacada pelo prefeito Fernando Marroni (PT) como fator determinante para o sucesso da operação. Segundo ele, a antecipação no planejamento e a atuação integrada entre os servidores e setores técnicos da Prefeitura foram essenciais diante da emergência climática.

“Foi uma ação estratégica de contenção, possibilitada pela união de esforços e alinhamento da nossa Defesa Civil com a comunidade científica. Conseguimos dar essa resposta rápida, com servidores atuando, inclusive, durante a madrugada para levantar um dique, que protegeu a ponte e impediu que essa comunidade ficasse isolada”, declarou o prefeito.

A intervenção aconteceu em um contexto de instabilidade hidrológica, com oscilações nos níveis dos mananciais da região sul do estado. A Prefeitura informou que segue em alerta diante das condições climáticas e realiza o monitoramento contínuo dos níveis da Lagoa dos Patos e do canal São Gonçalo.

Monitoramento

O acompanhamento das cotas de água dos mananciais que cercam Pelotas é realizado por meio de sensores instalados pelo Sanep. A coleta de dados ocorre em tempo real, o que permite respostas mais ágeis diante de cenários de risco. Segundo a administração municipal, o monitoramento será mantido de forma permanente, com foco na prevenção de novas ocorrências, especialmente em períodos de frio intenso e variações bruscas no volume de água.


Fonte: Secom Pelotas

Imagem: Volmer Perez/Secom


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