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Crise climática em Pelotas: recuo das águas ainda não representa o retorno à normalidade

Crise climática em Pelotas: recuo das águas ainda não representa o retorno à normalidade

Prefeitura informa que os pesquisadores ainda estudam para dar informações precisas sobre a superação definitiva da crise climática no município

O recuo das águas, em Pelotas, tem passado uma sensação de que, enfim, a situação estaria se normalizando em Pelotas, no entanto, a situação ainda requer atenção, sobretudo por parte de quem reside nas áreas de risco. A diminuição significativa nos níveis do Canal São Gonçalo e da Lagoa dos Patos, neste último final de semana, é resultado da mudança dos ventos, mas o volume das águas ainda deverá voltar a subir, já que, neste momento, encontra-se represado em direção ao rio Guaíba.

Às 10h da manhã, desta segunda-feira (3), a Lagoa dos Patos chegou a marcar 1,77 metros e o canal São Gonçalo 2,63 metros. De acordo com os cálculos dos pesquisadores que atuam na sala de situação da Prefeitura, a Lagoa chegou a baixar 48cm e o canal São Gonçalo 14cm. Este é o maior recuo das águas, em Pelotas, desde que a crise climática atingiu a Zona Sul do Estado.

Os ventos do quadrante sul, registrados na madrugada desta segunda-feira (3), em Pelotas, que chegaram a 60km/h, durante a madrugada, tiveram um efeito direto na elevação do nível do rio Guaíba, que voltou a ficar acima da cota de inundação (3,60m), o que representa um aumento de 43cm em relação à última medição.

Retorno das aulas

Nesta segunda (3) foram retomadas as aulas em 86 escolas da rede municipal de Pelotas. Outros seis colégios e dois centros educacionais retornam as atividades curriculares nesta terça-feira (4). Apenas a E.M.E.F. Almirante Raphael Brusque, localizada na Z3, e a E.M.E.F. Dom Francisco de Campos Barreto, que fica no balneário Valverde, permanecem com as atividades suspensas por conta dos efeitos dos alagamentos.

Redação: Eduardo Menezes

Foto: Juliano Lima


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