“Queremos lembrar que saúde mental é um direito, não um privilégio”
Desafio de reduzir a fila de espera na saúde
Cerca de 60 mil pessoas aguardam por consulta com especialistas, exames ou cirurgias eletivas em Pelotas. A redução dessa fila de espera é um dos principais desafios para a próxima gestão da saúde no município. A futura secretária de saúde – indicada ao cargo pelo prefeito eleito Fernando Marroni (PT) – Angela Moreira Vitoria foi a entrevistada do programa Edição da Manhã da RádioCom nesta terça-feira (17/12).
Para reduzir o tempo de espera dos pacientes por esses atendimentos especializados, a futura secretária aponta uma política do governo federal, que é o Programa Mais Especialidades e também a aprovação em agosto de 2024 da Política Nacional de Atenção Especializada. “Esse era um gargalo que nós tínhamos no SUS (Sistema Único de Saúde) há muito anos. Esse sistema vem sendo desenhado para estimular os serviços a terem vinculo com o usuário”, afirmou.
Esse vínculo rompe com a tradição da contratação de procedimentos, forçando o paciente a circular por vários prestadores de serviços para consultar e fazer os exames necessários a fim de atender sua necessidade de reestabelecimento de saúde. “Qual é a política agora? O prestador vai aderir ao programa e assumir o compromisso com a totalidade da linha de cuidado do usuário”, explicou Angela Moreira.
A principal proposta de campanha de Fernando Marroni para a área da saúde é a construção de mais duas UPAs (Unidades de Pronto Atendimento) na cidade, atendendo o parâmetro de uma unidade para cada 100 mil habitantes. Os bairros a serem contemplados são Fragata e Três Vendas. A ideia do governo é decidir junto com a comunidade – inclusive para escolher os locais das futuras UPAs. “Isso passa pelo processo de fortalecer o Conselho Municipal de Saúde, os conselhos locais de saúde, uma discussão popular de como ‘onde vai ser’ construída a UPA? Vamos decidir isso juntos”, acrescentou.
No quesito preventivo, Angela Moreira destacou as campanhas de vacinação no município. “O que mais impacta na mortalidade? É a vacina. A vacina é o que mais vai fazer diferença. O movimento antivacina existe, mas precisa ser enfrentado”, completou.
A entrevista na íntegra pode ser assistir no canal da RádioCom Pelotas no Youtube.
Fonte: RádioCom
Imagem: RádioCom
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