Lucas da Cunha participou do programa Edição da Manhã, nesta sexta-feira, dia 16 de agosto, ressaltando o histórico de luta dos bancários, ao completar 91 anos, em plena Campanha Salarial

Ao conversar com Caldenei Gomes e Leonardo Cardoso, no programa Edição da Manhã, desta sexta-feira (16), o diretor de Comunicação e Cultura do Sindicato dos Bancários de Pelotas e Região (SEEBPel), Lucas da Cunha, falou sobre o atual momento da Campanha Salarial, ressaltando a capacidade de mobilização dos bancários. “A categoria está nas ruas e está mobilizada para pressionar os bancos a darem uma resposta às nossas reivindicações já na próxima reunião, porque estamos na reta final de negociações com a Fenaban”, ressaltou.

A nova rodada de negociações da categoria ocorre nos dias 20 e 21 de agosto, gerando muita expectativa nos bancários, já que o Sindicato tem intensificado a mobilização por aumento real e demais pautas de reivindicação. Nesta última quinta-feira (15), os bancários fecharam a Agência Pelotas do Santander, durante o período das 9h ao meio-dia, chamando à atenção para a política de precarização do trabalho bancário que está em curso na empresa. O Banco espanhol vem promovendo a terceirização do serviço, demitindo funcionários e fechando agências por todo o país, destacando-se entre as instituições financeiras que mais contribuem para o rebaixamento da profissão.

“Além deste ato, que realizamos em frente ao Santander e das atividades que ocorreram, nas últimas semanas, em todas as agências localizadas no centro da cidade de Pelotas, estamos preparando outras atividades para pressionar os banqueiros e demonstrar a nossa insatisfação com a política que está sendo adotada pelos bancos, exigindo que os trabalhadores sejam tratados com dignidade e respeito”, pontuou Lucas, ao conceder entrevista à RádioCom.

O dirigente sindical também fez questão de ressaltar a unidade da categoria durante a Campanha Salarial. Segundo ele, este é o ponto mais importante a se destacar nestes 91 anos de história do Sindicato, já que é algo contruído com muita mobilização e comprometimento político. “A unidade dos bancários é algo histórico e decisivo nas conquistas que tivemos ao longo dos anos. Sabemos que as nossas negociações são referência para outras categorias, em suas discussões por melhores condições de trabalho, junto à classe patronal, e essa responsabilidade nos motiva a não retroceder diante da intransigência dos banqueiros. Os últimos 30 anos, em especial, representam muito em termos de avanços que tivemos, sobretudo com a redemocratização do País. O nosso Sindicato é um dos protagonistas do movimento que buscou resgatar as entidades sindicais do sistema estatal e trazer ele para a mão dos trabalhadores, sendo, portanto, um instrumento decisivo na união e na luta da classe trabalhadora”, ressaltou.

Redação: Eduardo Menezes / SEEBPel

Imagem: Eduardo Menezes ? SEEBPel