Melhora nas condições climáticas não deve induzir a descuidos por parte de quem reside nas zonas de risco

Ao que tudo indica Pelotas passou pelo pior momento das cheias, no município, na tarde desta última segunda-feira, dia 27 de maio. O nível do Canal São Gonçalo atingiu o seu maior pico, desde que as enchentes passaram a afetar a Zona Sul do Estado, com a régua marcando 3,13 metros no Canal São Gonçalo, de acordo com o sensor do Serviço Autônomo de Saneamento de Pelotas (Sanep).

Com a diminuição dos ventos e das chuvas, ainda na manhã desta terça-feira (28), a tendência é de que a comunidade de Pelotas comece a descuidar das medidas de prevenção, no entanto, de acordo com a Defesa Civil, ainda não é o momento para isso. “Infelizmente eu sou obrigado a dizer que o desastre ainda não terminou. Não é o momento para as pessoas retornarem para as suas casas”, alertou o coordenador regional da Defesa Civil, Coronel Márcio Facin.

Da mesma forma, a Prefeita de Pelotas, Paula Mascarenhas, chamou a atenção para o fato de que, ainda nesta terça (28), os ventos podem chegar a 70km/h e pediu precaução às famílias que residem nas áreas mapeadas pelo município como zonas de risco. “Esse vento, de acordo com a previsão dos meteorologistas e hidrólogos, segura as águas da Lagoa dos Patos; então é muito provável que, nas próximas 10 horas, a gente tenha de novo um momento crítico, com o aumento das águas do Canal São Gonçalo”, ressaltou.

Um novo parecer técnico sobre a situação na regão será emitido nesta quarta-feira, dia 29, já com a possibilidade de um prognóstico mais favorável, devido a ausência de chuva e melhora na direção dos ventos.

Redação: Eduardo Menezes

Foto: Eduardo Menezes