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Endividamento atinge 75,6% das famílias brasileiras
Com o país à deriva sob o comando do presidente Jair Bolsonaro, a crise econômica não dá sinais de melhora. O desemprego elevado, a inflação e os juros lá em cima fazem o endividamento bater novo recorde em novembro e atingir 75,6% das famílias brasileiras (ou 12,2 milhões). É o maior percentual já registrado desde janeiro de 2010.
Os dados da Peic (Pesquisa Nacional de Endividamento e Inadimplência do Consumidor), da CNC (Confederação Nacional do Comércio de Bens, Serviços e Turismo), ainda revelam que 26,1% declararam ter dívidas em atraso e 10,1% disseram não ter como pagar.
Sem muita alternativa para fazer o dinheiro “render”, as dívidas se acumulam. De acordo com a CNC, 41% das famílias devem há mais de 90 dias e 32,3% de 30 a 90 dias. Ou seja, já devem estar com o nome negativado.
Com a alta desenfreada dos preços de alimentos, transportes e energia, os brasileiros buscam saída no crédito. O problema é que os juros costumam ser bem salgados, o que torna ainda mais difícil que as famílias consigam honrar os compromissos financeiros.
Fonte: Sindicato dos Bancários da Bahia (SBBA)
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