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Enquanto pudermos recomeçar nada ficará muito tempo oculto, nas sombras do medo

Está perdendo objetividade aquela prática de conversar em grupo sobre os acontecimentos mais relevantes do momento, e só então escolher atitudes compatíveis com um futuro desejado. As avaliações de conjuntura têm sido de pouca utilidade. Laços de confiança, ações táticas, acordos estratégicos pautados pelas possibilidades estabelecidas no contrato social vigente, tudo isso vem se esfumaçando.

A própria racionalidade perde significado nesta sociedade onde o presidente, além de mentir e acobertar crimes, parece se divertir com isso. Como resultado, se normaliza o desrespeito aos valores éticos e morais, são alteradas as normas de convivência e se acumulam trocas de favores que em países mais sérios seriam motivo de revolta.

Não se trata apenas do deboche contido na moldura do “pacote do desespero”, com que agora aliados do presidente tentam viabilizar “compensações” a alguns dos danos causados pelo seu governo. O fato é que os escândalos se sucedem em tal ritmo que as reflexões sobre o ontem acabam perdendo seu sentido operacional. Em outras palavras, vivemos sob tal pressão, na expectativa do próximo e do seguinte absurdo, que esquecemos nossas responsabilidades para com a construção do amanhã.


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