Apoio aos desabrigados inclui R$ 5,1 mil para as famílias que perderam os seus móveis e eletrodomésticos por conta da inundação de suas casas

Nesta quarta-feira (15), uma comitiva do governo federal esteve, novamente, no Rio Grande do Sul, para anunciar uma série de medidas que estão sendo tomadas para auxiliar os atingidos pelas inundações, que já contabiliza mais de 70 mil desabrigados e 2 milhões de pessoas afetadas de alguma forma. O evento, que ocorreu em São Leopoldo, contou com a presença do próprio presidente Luiz Inácio Lula da Silva, que prestou solidariedade ao povo gaúcho e, em especial, aos familiares das 151 pessoas que perderam as suas vidas por conta das enchentes.

Ao anunciar as medidas que estão sendo tomadas pelo governo federal, em caráter de urgência, o ministro da Casa Civil, Rui Costa, destacou o auxílio de R$ 5,1 mil para todas as famílias que acabaram perdendo seus móveis e eletrodomésticos por conta do avanço das águas sobre as suas residências. Costa também assegurou que, além da suspensão de seis meses para o pagamento das parcelas dos financiamentos, a totalidade das famílias que perderam suas casas por conta das inundações, e estão enquadradas nas faixas 1 e 2 do Minha Casa, Minha Vida, terão acesso à moradia garantido pelo Governo. Para tanto, Costa explicou que o Governo Lula irá adotar uma série de medidas, como não só a compra assistida de imóveis usados, mas, também, a chamada pública de imóveis, a aquisição de imóveis de construtoras, o estoque de casas para leilão e a habilitação de novos projetos do Minha Casa, Minha Vida.

Além disso, o governo também está viabilizando outros benefícios, como: a criação do Ministério Extraordinário de Apoio à reconstrução do Estado; a viabilização de um estudo para buscar alternativas para o sistema Guaíba/Lagoa dos Patos; a restituição do Imposto de Renda, no 1º lote, para os contribuintes gaúchos; o saque calamidade/emergência do FGTS; a antecipação do pagamento do Bolsa Família; a antecipação do Calendário de pagamento do Abono Salarial 2024; e a liberação de duas parcelas adicionais do Seguro-Desemprego para quem já estava tendo acesso ao benefício na data em que foi oficializada a situação de calamidade pública.

Redação: Eduardo Menezes

Foto: Ricardo Stuckert/PR