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Greve Global pelo Clima: um dia de paralisação contra o fim do mundo

Greve Global pelo Clima: um dia de paralisação contra o fim do mundo

No dia 24 de Setembro estaremos mobilizados em defesa da vida e somando na luta da Greve Global pelo Clima: contra o descaso dos governos Bolsonaro e Leite com o meio ambiente e em defesa da educação e dos serviços públicos!

A conta de luz muito mais cara, a escassez hídrica, a desigualdade social, os ataques aos povos originários e o sucateamento da educação e dos serviços públicos fazem parte do mesmo projeto que está destruindo o nosso país.

Lutamos pela continuidade da humanidade. Lutamos pelo futuro do Rio Grande do Sul e do Brasil!

Participe! Realize visitas e debates de conscientização ecológica e organize junto aos núcleos Atos Públicos pela Reposição Salarial da categoria! Pressione nossos deputados e deputadas!

Saiba mais sobre a Greve Global pelo Clima

O mundo se encontra em um estado de emergência climática. O último relatório do IPCC (Painel Intergovernamental sobre Mudança do Clima) coloca um cenário sombrio pela frente. Além de localizar que hoje a humanidade já enfrenta desastres ambientais irreversíveis provocados pelas alterações climáticas, aponta ainda que caminhamos mais rapidamente para um aquecimento do planeta em 1,5°C acima da temperatura terrestre pré-revolução industrial – limite máximo indicado pelos cientistas para se evitar os piores desastres e impactos sobre a vida na Terra.

Esse ano já vimos uma maior ocorrência de eventos extremos, como as inundações ocorridas, por fortes chuvas na Alemanha, Bélgica, na China, na Costa Leste dos Estados Unidos, acompanhada de intensas tempestades tropicais, e também grandes incêndios, na Costa Oeste estadunidense, e no Mediterrâneo, em particular na Grécia e Turquia. O verão no hemisfério norte foi de um calor fortíssimo, chegando a provocar dezenas de mortes no Canadá e temperaturas de mais de 40° em diversos países.

No Brasil, já é possível sentir os efeitos dessas mudanças: a atual crise hídrica e a maior ocorrência de secas severas, afeta diretamente a produção de alimentos e a vida animal. Em um contexto onde 19 milhões de brasileiros passam fome, a imprevisibilidade do clima agrava, ainda mais, a situação de insegurança alimentar. Já nas periferias das grandes cidades, as fortes chuvas provocam alagamentos, deslizamentos, destruição de casas e mortes de pessoas, afetando fortemente a população negra e periférica. Fazendo com que o racismo, a desigualdade social e os impactos da emergência climática se entrecruzem no nosso país.

O modo de produção capitalista e a busca desenfreada pelo lucro provoca diretamente os desequilíbrios que vivenciamos. A lógica de expansão ilimitada da produção de novas mercadorias, a obsolescência programada e a perpetuação do uso de matrizes energéticas mais baratas e mais poluentes, a fim de se reduzir custos de produção, são chagas profundas do próprio capitalismo, o qual não só desagrega e destroi biomas, natureza e modos de vida locais, mas impacta todo o globo com o aquecimento terrestre. Por isso é preciso que se mude o sistema, não o clima!

Fonte: https://esquerdaonline.com.br/

por CPERS

Edição NPJ


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