A cidade de Pelotas recebe nesta sexta-feira, 9 de maio, a primeira edição da Mostra Nacional de Cinema Brasil Profano, no Cine UFPel. Com entrada gratuita, o evento exibirá 14 filmes de curta e média duração que abordam vivências LGBTQIAP+ por meio de narrativas que atravessam o sagrado, o profano, o visível e o invisível.

A mostra é uma iniciativa do coletivo Ruidosa Alma, em parceria com o projeto de extensão Transpoéticas e a Universidade Federal de Pelotas (UFPel). As produções selecionadas fazem parte do acervo do Festival Internacional de Cinema Ruídos Queer, que recebeu 220 filmes de 18 países e quatro continentes em sua primeira edição.

Afeto, debate e resistência

Com sessões temáticas e curadoria voltada à diversidade e à representatividade, o Brasil Profano convida o público a refletir sobre identidade, pertencimento e formas dissidentes de existência. As sessões ocorrerão entre 19h e 22h e incluirão debates e trocas com artistas, coletivos e pesquisadores envolvidos nas obras.

A programação traz desde produções locais até coletividades em rede e afetos queer, com obras de ficção e documentário que transitam por temas como amor, luto, corpo, celebração e resistência.

Programação completa

Abertura

• Anarriê

A mostra começa com este curta-metragem que celebra o universo queer por meio de simbologias marcantes e expressividades potentes.

Sessão Coletivos Férteis

• ATAKO – PAJUBÁ, LGBTerroristas, A Última Vez que Saímos do Armário, Festa Infinita

Produções que evidenciam a força das coletividades LGBTQIAP+ em processos de resistência, articulação e criação conjunta.

Sessão Curtas Pelotenses

• Manchas de Sol, Peito Aberto, Quando Foi que Acordei, Anedonia

Filmes realizados por artistas da cidade ou com trajetória local, trazendo olhares sobre vivências LGBTQIAP+ no extremo sul do país.

Sessão Afetos

• É Só Contar, Depois que o Telefone Tocar, No Céu Não Tem Caldo de Cana, Para Carlos

Histórias sensíveis sobre amor, luto, família e pertencimento, reafirmando o afeto como linguagem de resistência.

Encerramento

• Troca de Pele

Para finalizar, um curta-metragem que convida a repensar os modos de habitar o corpo e o mundo, com sensibilidade e potência.

Texto de: Redação

Imagem: Cartaz do curta "Anarriê"