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Movimentos de luta por moradia pedem prorrogação da decisão do STF que proíbe despejos em 2022

Movimentos de luta por moradia pedem prorrogação da decisão do STF que proíbe despejos em 2022

Prazo definido pela corte encerra no final de Março. Mais de 120 mil famílias correrão o risco de serem despejadas

Foto: Nayá Tawane

No final deste mês de março, no dia 31, vence o prazo da determinação do Supremo Tribunal Federal (STF) que proíbe ações de despejo e reintegrações de posse durante a pandemia da covid-19. Com o fim da decisão, cerca de 120 mil famílias correrão o risco de serem despejadas em todo o Brasil, de acordo com o Observatório das Remoções.

Diante da ameaça de milhares de despejos, centrais sindicais Movimento dos Trabalhadores Rurais Sem Terra (MST), o Movimento Nacional da Luta pela Moradia (MNLM) e demais movimentos populares, por meio da Campanha Despejo Zero, se articulam para pedir aos ministros do STF que prorroguem o prazo e evitem as remoções em meio à crise sanitária, social e econômica que o Brasil enfrenta.

Graça Xavier, coordenadora da União Nacional por Moradia Popular, participa do Entrevista Central e fala sobre a urgência de evitar novos despejos diante da atual conjuntura.

"Estamos vivendo um momento muito difícil, porque as pessoas estão perdendo a renda, ou seja, estão sem dinheiro para pagar o aluguel. Então estamos pedindo que os juízes se sensibilizem com o contexto dessas famílias, porque não dá para ser despejado em meio à essa situação tão difícil que a população brasileira vive", explica.

O Programa Contraponto desta quarta-feira em parceria com Brasil de Fato RS ouviu: Ceniriani Vargas da Silva, Coordenadora Estadual do Movimento Nacional de Luta pela Moradia - RS, Presidenta da Cooperativa de Trabalho e Habitação 20 de Novembro, Mobilizadora da Campanha Despejo Zero -RS, Membro do Conselho Municipal de Acesso à Terra e Habitação de Porto Alegre, Membro da Comissão Terras e Territórios do Conselho Estadual de Direitos Humanos, Membro do Conselho Estadual de Segurança Alimentar e Nutricional e Técnica Social em Empreendimento Habitacionais.

https://www.youtube.com/watch?v=tt7i9wOHPUw

E tem mais!

O quadro Trilhos do Brasil  traz o cenário vivido por mais de 60 mil famílias, em Alagoas, que sofrem com as consequências das atividades mineradoras da empresa Braskem. Estudos do Serviço Geológico do Brasil confirmaram que a causa do tremor foi o abatimento do solo devido à exploração mineira da empresa Braskem, que retira cloreto de sódio do subsolo da área urbana da cidade desde 1976. Mais de 60 mil famílias em cinco bairros de Maceió já foram retiradas e, segundo a empresa, 9500 indenizações foram pagas. Apenas a comunidade Flexal ainda não foi reconhecida como área afetada. Os moradores cobram uma posição. 

Embarque Imediato fala sobre o pedido protocolado na Procuradoria Geral da República (PGR) por movimentos sociais LGBTI+ que pedem investigação contra o ministro da Educação, Milton Ribeiro, por falas transfóbicas.

Parada Cultural indica a “Jornada de Mc’s, um festival de cultura hip hop, iniciado em 2005, em Pernambuco, que contempla música, cultura popular, danças urbanas, artes visuais, conteúdos de formação e ações de fortalecimento da cultura na periferia.

Sintonize

Para acompanhar o Central do Brasil, basta sintonizar a TVT em uma antena digital, interna ou externa. Na grande São Paulo, o canal é o 44.1 (sinal digital HD aberto); na NET o canal é o 512 (NET HD-ABC); no UHF, a sintonia é 46; 13 na NET-Mogi; e Canal 12 na Vivo São Caetano do Sul.

A sintonia da Rádio Brasil Atual é 98,9 FM na Grande São Paulo. Também é possível acompanhar a programação radiofônica pelo site do Brasil de Fato.

Quem está fora de São Paulo, pode sintonizar a TVT com a parabólica, via satélite. É necessário direcionar a antena para StarOne C3 Freq: 3973 Mhz Pol: Vertical, DVB-s2; SR: 5000 FEC ¾. Confira mais informações neste link.

Dados da menor estação receptora

Antena: Embrasat modelo RTM 2200Std
Focal-Point
Diâmetro 2,2m
Ganho de recepção no centro do Feixe (Dbi) 37,5
G/T da estação (dB/K) 18,4

Edição: Afonso Bezerra

Fonte: Brasil de Fato


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