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Pela primeira vez em sua história, TJRS será presidido por uma mulher
Juíza há 35 anos, a desembargadora Iris Helena Medeiros Nogueira tornou-se, nesta terça-feira (1º), a primeira mulher a presidir o Tribunal de Justiça do Rio Grande do Sul em seus quase 150 anos de existência. Natural de Pelotas, Iris Helena também é uma das poucas mulheres negras na magistratura.
Também tomaram posse o 1º vice-presidente, desembargador Alberto Delgado Neto, o 2º vice, desembargador Antonio Vinicius Amaro da Silveira, a 3ª vice, desembargadora Lizete Andreis Sebben e o corregedor-geral da Justiça, desembargador Giovanni Conti. A posse aconteceu de forma híbrida.
Na Pesquisa sobre Negros e Negras no Poder Judiciário, realizada pelo Conselho Nacional de Justiça (CNJ), em 2021, o Rio Grande do Sul aparece como o segundo estado com menor percentual de magistrados negros, com apenas 1,9% do quadro. Em seu discurso de posse, a nova presidenta do TJRS enfatizou o fato de ser a primeira mulher no cargo.
”Pela primeira vez na história de quase 150 anos desta Casa, uma mulher discursa na posição de Presidente do Tribunal de Justiça do Rio Grande do Sul, fato que muito me honra por representar o ápice de uma trajetória de vida embasada sempre no respeito às pessoas e na busca incessante pelo conhecimento”, destacou.
Ela lembrou que também foi a primeira mulher a assumir a Corregedoria-Geral da Justiça no biênio 2016/2017, na gestão liderada pelo desembargador Luiz Felipe Silveira Difini como presidente. Em sem discurso, Iris Helena afirmou que o diálogo será uma das características da nova administração, destacando que “estaremos definitivamente abertos ao diálogo sem, contudo, deixarmos de garantir nossa independência e toda a proteção necessária e inerente ao Poder responsável por solucionar conflitos de toda ordem”.
Ainda de acordo com a magistrada, a atual gestão estará focada nos preceitos da experiência, proatividade e espírito inovador. Também destacou o papel do Judiciário no apoio à implementação do Regime de Recuperação Fiscal e o objetivo de concluir o programa de digitalização processual da justiça gaúcha.
O mandato da nova gestão é para o biênio 2022/2023.
Com informações do Tribunal de Justiça e Sul 21
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