Situação tem melhorado na região metropolitana e se agravado na zona sul do Estado

Com a queda do nível das águas do Guaíba, escoando para a Lagoa dos Patos, a população de Pelotas vive uma grande expectativa sobre qual o impacto que este evento terá no município, sobretudo devido à previsão de que as chuvas voltem neste início de semana. Após ultrapassar o recorde histórico das inundações de 1941, com o canal São Gonçalo chegando a mais de 3 metros, tanto a Prefeitura quanto a Agência de Desenvolvimento da Lagoa Mirim (ALM) já manifestaram confiança no sistema de pôlderes, que inclui o dique de contenção para enchentes.

No entanto, a prefeita Paula Mascarenhas tem mantido o tom de “alerta” em seus pronunciamentos oficias, por meio das lives que estão sendo realizadas, alterando o mapa de risco conforme as orientações dos técnicos que atuam, hoje, na Sala de Situação, da Prefeitura.

“São vários fatores negativos, neste início de semana, até quarta-feira (22), por isso a gente vai acompanhar, dia a dia e monitorar a situação. Em termos de intervenção, para as contenções, nós não temos mais o que fazer. Já fizemos todas as intervenções para fortalecer o nosso dique”, ressaltou a Prefeita de Pelotas.

Paula disse, ainda, que, mesmo este sistema de segurança sendo elogiado por quem tem conhecimento técnico na área, existe uma preocupação de que o volume de água que está chegando ao município possa ultrapassar a barreira de contenção, obrigando a população a se manter em estado de alerta.

A orientação da Prefeitura, que é compartilhada com a Defesa Civil do Estado do Rio Grande do Sul, é de que as pessoas que residem nas áreas de risco deixem esses locais até que a situação seja estabilizada. Confira o mapa com as zonas de risco, em Pelotas, clicando aqui.

Redação: Eduardo Menezes

Foto: Poder 360