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PF cumpre 18 mandados em oito estados contra acusados de fomentar o 8 de janeiro

PF cumpre 18 mandados em oito estados contra acusados de fomentar o 8 de janeiro

A Polícia Federal (PF) cumpriu ontem (16) 18 mandados judiciais de busca e apreensão contra acusados de fomentar os atos golpistas em 8 de janeiro de 2023. A operação faz parte da 26ª fase da Lesa Pátria, que visa identificar pessoas que teriam financiado, fomentado e promovido a invasão e a depredação das sedes dos Três Poderes, em Brasília.

Os mandados foram expedidos pelo Supremo Tribunal Federal (STF) e vêm sendo cumpridos em oito estados: Pará (4), Espírito Santo (4), Mato Grosso do Sul (3), Minas Gerais (3) e um nos estados do Rio Grande do Norte, de Santa Catarina, São Paulo e Tocantins. O STF também determinou a indisponibilidade de bens, ativos e valores dos investigados.

Se comprovadas as denúncias, os acusados podem responder pelos crimes de abolição violenta do Estado democrático de direito, golpe de Estado, dano qualificado, associação criminosa, incitação ao crime, destruição e deterioração ou inutilização de bem especialmente protegido. A estimativa é de que os danos causados ao patrimônio público possam chegar à cifra de R$ 40 milhões, de acordo com a PF.

Lesa Pátria

Em fevereiro, a Polícia Federal cumpriu 34 mandados, incluindo três de prisão preventiva. No mesmo mês, foi preso o empresário Joveci Xavier de Andrade, um dos donos da empresa Melhor Atacadista do Distrito Federal. Joveci é acusado de ser um dos financiadores e fomentadores do atos golpistas do 8 de janeiro. De acordo com a PF, o empresário bolsonarista teria contribuído na manutenção do acampamento montado em frente ao Quartel-General do Exército e participou do dia dos ataques.

No mesmo dia, os agentes também prenderam o empresário e sócio de Joveci, Adauto Lucio Mesquita, e o empresário Diogo Galvão. Em paralelo, mais de 100 pessoas já foram condenadas no STF pelos crimes cometidos em 8 de janeiro, com base em denúncias apresentadas pela Procuradoria-Geral da República (PGR).

Fonte: RBA


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