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PF fecha caso Marielle e PGR já tem relatório para denunciar mandantes

PF fecha caso Marielle e PGR já tem relatório para denunciar mandantes

A Polícia Federal já fez o relatório final do caso e entregou para a PGR (Procuradoria Geral da República) a conclusão das investigações sobre os mandantes do assassinato da vereadora Marielle Franco. Agora cabe à PGR decidir se fará a denúncia ou não.

Na terça-feira (19), o ministro da Justiça, Ricardo Lewandowski, anunciou que a PF fechou acordo de colaboração premiada com o ex-PM Ronnie Lessa e que o ministro Alexandre de Moraes homologou a delação. Lessa foi denunciado pelo Ministério Público do Rio, em 2019, como o atirador que disparou os tiros que mataram a vereadora Marielle Franco e seu motorista Anderson Gomes. O crime completou seis anos na semana passada.

A celebração do acordo foi anunciada em pronunciamento do ministro da Justiça, Ricardo Lewandowski. “O STF (Supremo Tribunal Federal) homologou a colaboração premiada do ex-policial Ronnie Lessa, depois de ter passado no dia de ontem por uma audiência com o juiz auxiliar do ministro Alexandre de Moraes, em que ele confirma todos os termos da colaboração premiada”.

Lewandowski ressaltou que não teve acesso à delação e que o processo segue em segredo de Justiça.

“Nós sabemos que esta colaboração premiada é um meio de obtenção de provas e traz elementos importantíssimos que nos levam a crer que brevemente teremos a solução do assassinato da vereadora Marielle Franco”, explicou o ministro. “Certamente muito em breve teremos os resultados do que foi apurado pela competentíssima ação da PF, que em um ano chegou a resultados concretos”.

Em janeiro, o colunista Lauro Jardim, do jornal O Globo, revelou a existência do acordo. A coluna adiantou que Lessa afirmou que um dos mandantes do assassinato é uma pessoa que possui foro de prerrogativa de função no STJ (Superior Tribunal de Justiça).

Por isso, um procedimento preparatório de um acordo de colaboração premiada foi enviado para o STJ. Depois disso, a participação de um segundo mandante com foro no STF fez o caso subir para a Suprema Corte e o ministro Alexandre de Moraes foi sorteado como relator.

Fonte: ICL Notícias


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