O Departamento de Defesa do Consumidor (Procon RS) realizou, nos dias 27 e 28 de janeiro, uma pesquisa de preços de materiais escolares em sete cidades do Rio Grande do Sul: Porto Alegre, Passo Fundo, Rio Grande, Alegrete, Santa Maria, Capão da Canoa e Caxias do Sul. O levantamento foi feito por meio do aplicativo Menor Preço Nota Fiscal Gaúcha, desenvolvido pela Receita Estadual em parceria com o Procon RS.

Foram analisados 23 produtos que compõem uma lista básica de materiais escolares. Os preços variaram conforme a região, qualidade, marca e quantidade. A pesquisa identificou que a lista mais barata custou R$ 32,18, enquanto a mais cara chegou a R$ 1.025,37, evidenciando uma diferença superior a 3.000%.

Importância da pesquisa de preços

Na comparação com a pesquisa de janeiro de 2024, observou-se que alguns produtos mantiveram preços estáveis quando analisado o menor valor cobrado. No entanto, também foi registrado um aumento no preço de outros itens.

O diretor do Procon RS, Rainer Grigolo, reforçou que o objetivo da pesquisa é demonstrar ao consumidor como economizar ao comparar preços previamente. "Isso pode ser feito de forma gratuita e sem sair de casa pelo aplicativo Menor Preço", ressaltou.

Dicas para economizar na compra de materiais escolares

- Itens que não podem ser exigidos: produtos de uso coletivo, como materiais de higiene, pacotes de folhas para a escola e canetas de lousa devem estar incluídos no custo da instituição de ensino e não podem ser cobrados dos consumidores.

- Lei do Superendividamento: os produtos devem apresentar o preço por unidade de medida, facilitando a comparação de valores entre diferentes quantidades.

- Reaproveitamento de materiais: itens como lápis de cor, lapiseiras, giz de cera, canetinhas, mochilas e estojos podem ser reutilizados.

- Trocas entre famílias: vale conversar com pais de alunos de séries mais avançadas para reaproveitar materiais escolares usados em bom estado.

Como utilizar o aplicativo Menor Preço

O aplicativo Menor Preço Nota Fiscal Gaúcha permite que consumidores busquem produtos e localizem os menores preços disponíveis. Os valores são atualizados em tempo real conforme novas notas fiscais são emitidas.

Como denunciar irregularidades

Caso o consumidor identifique irregularidades, deve primeiro buscar contato com o fornecedor do produto para tentar resolver a questão. Se o problema persistir, é possível acionar o Procon Municipal ou, caso não haja uma unidade local, encaminhar a demanda diretamente ao Procon RS.

Também é possível agendar um atendimento presencial pelo WhatsApp (51 3287-6200) ou pelo portal do Procon RS.

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