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Quase 63 milhões de brasileiros sobrevivem com menos da metade de um salário mínimo

Quase 63 milhões de brasileiros sobrevivem com menos da metade de um salário mínimo

Quase 63 milhões de brasileiros têm renda domiciliar per capita de até R$ 497 mensais, ou seja, sobreviveram com menos da metade de um salário mínimo, de acordo com o Mapa da Nova Pobreza, que a Fundação Getúlio Vargas (FGV) divulgou esta semana.

O salário mínimo, que hoje é de R$ 1.212, não dá para comprar sequer os 39 produtos da cesta básica ampliada pesquisada pelo Dieese em parceria com o Procon. Em maio, o  valor médio da cesta básica ampliada em São Paulo chegou a R$ 1.226.

De acordo com o Mapa da Nova Pobreza da FGV, a pobreza nunca esteve tão alta no Brasil, desde o começo da série histórica da pesquisa, em 2012.

No total, segundo a pesquisa, 62,9 milhões de brasileiros, cerca de 29,6% da população total do país, sobreviveram com menos de R$ 500 por mês no ano passado. O número é 9,6 milhões maior do  que em 2019 - quase um Portugal de novos pobres surgidos ao longo da pandemia, segundo o resumo da pesquisa. Leia aqui a íntegra do estudo.

A Unidade da Federação com menor taxa de pobreza em 2021 foi Santa Catarina (10,16%) e a maior proporção de pobres foi o Maranhão com 57,90%.

Ao segmentar o país em 146 estratos espaciais, os pesquisadores descobriram que aquele com maior pobreza em 2021 foi o Litoral e Baixada Maranhense com 72,59%, já a menor está no município de Florianópolis com 5,7%.

A mudança da pobreza de 2019 a 2021 por Unidade da Federação em pontos percentuais na pandemia, revela que o maior incremento se deu em Pernambuco (8,14 pontos percentuais (p.p.), e

as únicas quedas de pobreza no período foram observadas em Tocantins (0,95 p.p.) e Piauí (0,03 p.p.).

Escrito por: Redação CUT | Editado por: Marize Muniz


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