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Técnicos da cidade são capacitados para planejar melhor o uso do território
Onde construir? O que preservar? Como crescer sem destruir? Essas são perguntas que, em breve, técnicos da Prefeitura e de instituições locais estarão mais preparados para responder. Eles participaram de uma oficina promovida pelo Ministério do Meio Ambiente, voltada à formação de equipes que vão ajudar a organizar melhor o uso do solo no município.
Capacitação prepara cidade para decisões mais responsáveis
O curso aconteceu no auditório da Secretaria de Urbanismo (Seurb) e reuniu representantes de várias secretarias, universidades e órgãos ambientais. O foco foi o Zoneamento Ambiental Municipal (ZAM), ferramenta que ajuda a definir, com base técnica, onde é seguro construir, o que deve ser protegido e como equilibrar desenvolvimento com meio ambiente.
“A elaboração do ZAM é um marco inicial no contexto da Conferência da Cidade, além da retomada de um processo de planejamento urbano-ambiental”, disse o secretário de Urbanismo, Otávio Peres. Segundo ele, capacitar os técnicos locais é o primeiro passo para criar regras mais claras e sustentáveis para o crescimento da cidade.
Cidade foi escolhida entre 25 no país
O município está entre os 25 selecionados pelo governo federal para receber a capacitação e foi o segundo a sediar a oficina. A escolha considerou o perfil técnico da cidade e sua relevância ambiental, segundo o Ministério do Meio Ambiente.
Além de qualificar equipes locais, a oficina também contribui com a construção da política nacional sobre zoneamento ambiental. As ideias debatidas nas cidades participantes devem alimentar as propostas que serão levadas à COP30, conferência da ONU sobre o clima, marcada para novembro em Belém (PA).
“O apoio do Ministério do Meio Ambiente, com a reunião de múltiplas instituições e secretarias, demonstra a potência dessa iniciativa necessária”, afirmou Peres.
Estiveram presentes representantes da Seurb, Secretaria de Qualidade Ambiental (SQA), Secretaria de Planejamento e Gestão (Seplag), Sanep, cursos da UFPel (Arquitetura, Arqueologia, Meteorologia, Engenharia Hídrica e Gestão Ambiental), curso de Direito da Furg e Agência da Lagoa Mirim.
Fonte: Prefeitura de Pelotas
Imagem: Divulgação/Secom
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