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Twitter atende à pressão de usuários e resolve incluir Brasil em testes para denunciar desinformação
Rede social opta por incluir Brasil, Filipinas e Espanha em experimento que visa combater fake news e desinformação. Além da pressão de usuários, eleições brasileiras teriam impulsionado o lançamento dos testes.
Nesta segunda-feira (17), o Twitter decidiu acatar a pedido de usuários e vai incluir o Brasil no recurso da plataforma que denúncia desinformação, o qual ainda em fase de testes, segundo a Folha de São Paulo.
"Esperamos que a ferramenta de denúncias ajude nossas equipes a entender melhor novas narrativas e tendências em desinformação, em escala, e contribua para que avancemos na capacidade de detectar conteúdo enganoso no Twitter em tempo real", afirmou a rede em nota.
O anúncio acontece em meio à crise entre Twitter e usuários sobre a política da rede social para lidar com conteúdo falso sobre a COVID-19 e vacinação.
Além do Brasil, o experimento, que já é realizado em outros países desde 2021, será expandido para Espanha e Filipinas, segundo a mídia.
As eleições no Brasil e nas Filipinas também teriam contribuído para que fossem integrados aos testes: "Contribuirá para a avaliação de como esta ferramenta de denúncias seria usada em períodos de grandes eventos cívicos", diz em texto a rede social.
Atualmente, o recurso é testado nos Estados Unidos, Austrália e Coreia do Sul, e já recebeu 3,73 milhões de denúncias referentes a 1,95 milhão de diferentes tuítes publicados por 64 mil contas distintas, conforme dados da plataforma.
De acordo com o jornal O Globo, Bolsonaro declarou que vai conversar com o presidente do Senado, Rodrigo Pacheco (PSD-MG), sobre a medida provisória (MP) que dificultaria a ação das redes sociais em apagar conteúdos publicados por usuários.
"Vou voltar a conversar com ele agora. Porque essa sanha, esse poderio ditatorial de controlar as pessoas tem crescido, e a esquerda tem ganhado muito com isso daí, em detrimento das opiniões da direita", afirmou.
Na semana passada, o presidente declarou que não vai admitir ser banido das redes sociais durante a campanha eleitoral deste ano. Bolsonaro avisou que considerará esse tipo de medida "fora das quatro linhas" da Constituição.
Por Sputnik Brasil
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